56% dos empresários apontam reforma tributária como principal medida para criar empregos

16/09/2022

Imagem: Freepik

Pesquisa da CNI aponta também que, para 1 em cada 3 executivos, educação deve ser a prioridade do presidente eleito, antes de crescimento econômico

O que o próximo governo deve fazer para estimular a geração de empregos? A maioria dos empresários brasileiros (56%) acredita que a medida mais importante é realizar a reforma tributária, segundo uma pesquisa inédita realizada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI).

Além do modelo complexo e ineficiente de cobrança de impostos, que freia o crescimento da economia, os altos tributos e a falta de qualificação profissional também são vistos como gargalos para ampliar as oportunidades de trabalho no país.

Na opinião de 48% dos executivos, é preciso reduzir os impostos sobre a folha de pagamento e 35% apontaram também, entre as principais medidas para gerar emprego, a necessidade de fortalecer a capacitação profissional.

Cada um dos entrevistados, ao responder à pergunta sobre o que o próximo governo deveria fazer para gerar empregos, foi estimulado a escolher duas ações. Realizar a reforma tributária foi a mais apontada pelos empresários tanto como primeira quanto como segunda medida mais importante, tendo sido citada por mais da metade dos entrevistados.

Ainda aparecem como medidas relevantes para a geração de empregos, de acordo com os empresários entrevistados pela pesquisa, liberar crédito para as empresas investirem e/ou expandirem a sua capacidade produtiva (29%) e realizar novos aperfeiçoamentos na legislação trabalhista (25%). Os percentuais são o somatório total de entrevistados que citaram a medida como primeira e segunda mais importante.

 

Veja a pesquisa completa: Agenda de Prioridades – Empresários

A consolidação da reforma tributária no país, aliás, tem sido um dos principais focos de ação da ABIMÓVEL nos últimos anos, participando de frentes parlamentares em defesa da questão, articulando junto às demais entidades setoriais e dialogando diretamente com o governo na busca por formas de acelerar a efetivação desse processo tão imprescindível para o desenvolvimento do empreendedorismo e do ambiente de negócios seja na indústria ou no comércio.

 

*Com informações da CNI.