16/11/2021
Há poucos dias, nós trouxemos uma síntese do “Estudo de Oportunidades para Empresas com Potencial e Exportadoras – Edição Estados Unidos”, publicação que está disponível na íntegra exclusivamente para associados do Projeto Setorial Brazilian Furniture, iniciativa da ABIMÓVEL – Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário e da Apex-Brasil – Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos. Enquanto nossa relação com o gigante norte-americano se aproxima ainda mais, outros mercados também vêm ganhando destaque, com oportunidades para os móveis brasileiros em diversas partes do mundo, e é sobre isso que falamos hoje.
Também parte das ações de inteligência comercial do Projeto Brazilian Furniture, o estudo mensal “Monitoramento das Exportações de Móveis e Colchões” é preparado com base em estimativas elaboradas a partir de dados exclusivos dos painéis de pesquisa do IEMI – Inteligência de Mercado, junto às empresas do setor (produtores e varejistas), bem como com base nos dados e indicadores conjunturais de desempenho produzidos por fontes oficiais de informação (IBGE, SECEX, CAGED, entre outros).
O estudo acompanha o comércio externo no setor em suas quatro principais linhas de produtos — estofados, madeira, metais e colchões —, trazendo resultados gerais e o panorama regional das vendas em mercados-alvos do projeto.
Quando analisada a variação no acumulado de janeiro até setembro deste ano frente a igual período no ano passado, observou-se aumento de 59,3% no montante exportado pelo Brasil no setor moveleiro. Número expressivo, mas menor do que o acumulado até agosto (+62,7%). Questão que, porém, não deve ser motivo de insegurança por parte das empresas exportadoras.
Isso porque, como já explicamos em outras ocasiões, os resultados observados no segundo semestre do ano demonstram uma base comparativa anual mais sólida e realista do que na primeira metade, com o primeiro semestre de 2020 tendo sido marcado pelo recuo produtivo e comercial ocasionado pela pandemia e as restrições físicas.
O crescimento significativo na comparação entre setembro de 2021 e setembro de 2020, portanto, consolida o momento positivo e promissor para as exportações de móveis brasileiros atualmente. No nono mês do ano, o Brasil exportou cerca de US$ 79,6 milhões (FOB) em móveis e colchões. Resultado superior em valores nominais ao exportado no mês de agosto (US$ 75 milhões). Representando, ainda, aumento de 38,8% quando comparado com o mesmo mês do ano anterior e de 49,7% em 12 meses.
Por linha de produto, nota-se que os móveis de madeira representaram 86,8% do total exportado pela indústria moveleira nacional em setembro deste ano, isto é, cerca de US$ 69,1 milhões (FOB). Os principais países importadores deste tipo de móveis são, por consequência, também os três primeiros na classificação geral: Estados Unidos, Chile e Reino Unido.
Os números relevantes da evolução das vendas de móveis de madeira para o Paraguai e o Panamá, entre outros países, no entanto, vêm chamando a atenção do mercado. Veja a tabela abaixo.
A segunda maior participação foi da linha de móveis estofados, com uma parcela de 9,1%. Por último, as linhas de móveis de metal e colchões tiveram participação de 1,8% e 2,3%, respectivamente. Apesar da diferença na fatia exportadora de cada segmento, os resultados positivos em todos eles apontam boas perspectivas para todas as áreas.
Fator que se comprova também na variação mensal, em que mais uma vez se observou crescimento em todos os segmentos. O destaque ficou para as exportações de estofados, que registraram um crescimento de 65,8% em relação a setembro de 2020.
Com relação aos principais destinos das exportações brasileiras de móveis e colchões, os Estados Unidos, como dito acima, permanecem como principal destino, recebendo 33,8% do montante exportado, de acordo com o último levantamento; enquanto o Chile, na segunda posição, recebeu 15,6%, com tendência de crescimento.
Porto Rico, por sua vez, se destacou por apresentar uma das maiores evoluções na importação de móveis brasileiros: +329,1% em relação a setembro de 2020; +133,4% entre janeiro e setembro deste ano; e +120,5% nos últimos 12 meses. O País ainda conta, porém, com baixa participação entre os principais destinos, o que indica um potencial de expansão para as exportações brasileiras no setor.
Desenvolvido pelo IEMI – Inteligência de Mercado sob encomenda para a ABIMÓVEL e a Apex-Brasil, a versão completa do monitoramento está disponível com exclusividade para os associados do Projeto Brazilian Furniture, que têm acesso ao estudo na área restrita do site: brazilianfurniture.org.br/intranet.
Com isso, garantimos subsídios para o melhor planejamento estratégico, posicionamento de marca e incremento da competitividade das empresas e profissionais ligados ao projeto no mercado internacional.
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Associação Brasileira das Indústrias do Mobiliário – ABIMÓVEL
Imprensa: press@abimovel.com