Índice caiu de 48,8 pontos para 47,0; empresários da Construção também estão pessimistas; falta de confiança foi disseminada na indústria em março

O Índice de Confiança do Empresário Industrial (ICEI) Setorial caiu em 19 setores na passagem entre fevereiro e março, revela levantamento divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), nesta segunda-feira (31). Com isso, cinco segmentos da indústria migraram de um estado de confiança para um estado de falta de confiança: veículos automotores; impressão e reprodução; calçados e suas partes; couros e artefatos de couro; biocombustíveis. No setor de móveis o índice caiu de 48,8 pontos em fevereiro para 47,0 em março, distanciando-se ainda mais da linha que separa a confiança da falta de confiança.

Em dez setores, em contraponto, o ICEI subiu, o que fez com que três deles passassem de um estado de falta de confiança para um estado de confiança. São eles: equipamentos de informática, eletrônicos e ópticos, máquinas e materiais elétricos, e obras de infraestrutura. Dessa forma, o número de setores industriais confiantes caiu de 10 em fevereiro para 8 em março, enquanto o de setores com falta de confiança subiu de 18 para 21.

No cenário por porte, o ICEI caiu 1 ponto entre as pequenas indústrias, passando de 47,5 pontos para 46,5 pontos. Isso significa que o pessimismo desses empresários aumentou. Também há falta de confiança entre os empresários das médias empresas, uma vez que o índice permaneceu em 48,7 pontos, abaixo da linha divisória de 50 pontos.

Nas grandes indústrias, por sua vez, o indicador ficou praticamente estável (- 0,2 ponto). Agora registra 50,3 pontos, o que demonstra otimismo dos empresários. Já no recorte por região geográfica, a confiança da indústria caiu no Sul (- 1,3 ponto) e no Nordeste (- 1,2 ponto); não mudou no Sudeste e aumentou nas empresas do Norte (+ 2,3 pontos) e do Centro-Oeste (+ 0,9 ponto). 

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Indústria da Construção:

Já o ICEI da Construção subiu 0,3 ponto, de 49,3 pontos, em fevereiro, para 49,6 pontos, em março. No entanto, como continua abaixo dos 50 pontos, mostra que os empresários do setor seguem pessimistas. Fator que se repete há três meses, revela a Sondagem Indústria da Construção, divulgada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) e pela Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), nesta sexta-feira (28).

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