13/01/2025
A inflação oficial do Brasil, medida pelo IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo), fechou 2024 com alta de 4,83%, acima do teto da meta de 4,5% estabelecido pelo Banco Central. O resultado, divulgado pelo IBGE na sexta-feira (10), segue o índice de 4,62% registrado em 2023. Com o descumprimento da meta, o presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, terá que enviar uma carta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os fatores que levaram ao desvio.
A variação ficou praticamente alinhada às projeções do mercado, cuja mediana apontava para 4,84%, com estimativas variando entre 4,7% e 4,91%. Em comparação, 2023 encerrou abaixo do teto da meta (4,75%) do mesmo ano, quebrando uma sequência de dois anos consecutivos de estouro: 5,79% em 2022 e 10,06% em 2021.
O atual cenário evidencia os desafios para 2025, com a meta de inflação mantida em 3% e tolerância de 1,5 ponto percentual. A carta de Galípolo será a oitava desde a adoção do regime de metas inflacionárias em 1999, e busca esclarecer como as pressões econômicas internas e externas contribuíram para a dificuldade em atingir o objetivo.
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